Caso Icaraíma: Quarto dia de buscas termina sem localizar desaparecidos.

As equipes com cães farejadores, drones, aeronave e embarcações com sonar, percorreram cerca de 130 km no Rio Ivaí e áreas de mata.

Caso Icaraíma: Quarto dia de buscas termina sem localizar desaparecidos.
Caso Icaraíma: Quarto dia de buscas termina sem localizar desaparecidos. (Foto: Reprodução)

As buscas pelas quatro pessoas desaparecidas em Icaraíma, no noroeste do Paraná, foram encerradas neste domingo (10) por volta das 19h, após um dia inteiro de operações envolvendo Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. Os trabalhos, que serão retomados na manhã desta segunda-feira, contaram com equipes especializadas, cães farejadores, drones, aeronave e embarcações com sonar, percorrendo cerca de 130 km no Rio Ivaí e áreas de mata.

Durante as diligências, a polícia também localizou uma espingarda calibre 12 com numeração suprimida e 12 munições em uma residência suspeita. O morador, de 38 anos, foi preso por posse ilegal de arma de fogo, mas ainda não há confirmação de ligação dele com o caso.

O desaparecimento das vítimas — Rafael Juliano Marascalchi, 43 anos, Diego Henrique Afonso, 39 anos, Robishley Hirnani de Oliveira, 53 anos, e Alencar Gonçalves de Souza, morador de Icaraíma — aconteceu no último dia 5. Três deles vieram de São Paulo e se encontraram com Alencar antes de sumirem. A última imagem do grupo foi registrada por câmeras de segurança em uma panificadora da cidade, momentos antes do desaparecimento.

A Polícia Civil apreendeu um Vectra na sexta-feira , que, segundo as investigações, pertence à família suspeita. O veículo foi levado para a perícia. Já o carro usado pelas vítimas, uma Fiat Toro, ainda não foi encontrado.

A Justiça decretou a prisão temporária de Antônio Buscariollo de 66 anos e Paulo Ricardo Costa Buscariollo de 22 anos — pai e filho — suspeitos de envolvimento no caso. Eles estão foragidos desde que deixaram a propriedade rural onde as vítimas teriam estado. Segundo o delegado-chefe, Dr. Gabriel Menezes, toda a família deixou o local e não foi mais localizada, após o início da apuração.

As investigações apontam que o grupo pode ter sido atraído para uma emboscada ao cobrar uma dívida de aproximadamente R$ 1 milhão, ligada a um negócio envolvendo uma propriedade rural. A polícia trabalha com a hipótese de homicídio, mas não descarta outras possibilidades.


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