Menina de 3 anos é internada após beber suco com cacos de vidro em pizzaria de SC
Uma noite que deveria ser de lazer e tranquilidade terminou em desespero para uma família de Araranguá, no Sul de Santa Catarina
 
															A filha do casal, uma menina de apenas três anos, precisou ser internada após ingerir um suco que continha cacos de vidro no fundo do recipiente.
O incidente ocorreu na noite de domingo, 21 de setembro, quando os pais levaram a criança para jantar em uma pizzaria da cidade. A família havia pedido um rodízio de pizzas, acompanhado de bebidas como refrigerante, água e um suco de morango. O suco foi servido em um pote de conserva, com um canudinho para facilitar o consumo pela criança.
Enquanto bebia o suco, a menina começou a tossir intensamente. A mãe, preocupada, pegou o recipiente e experimentou o líquido, momento em que sentiu algo estranho na boca. Ao cuspir o conteúdo, identificou um caco de vidro. Ao analisar melhor o pote, observou que vários outros pedaços de vidro estavam no fundo, misturados à bebida.
Diante da gravidade da situação, os pais levaram imediatamente a menina para o hospital da Unimed, em Criciúma, onde ela ficou internada até terça-feira, em observação. A suspeita era de que ela pudesse ter ingerido fragmentos do material cortante, o que poderia provocar lesões internas graves.
O caso foi registrado na Central de Plantão Policial de Araranguá já no dia seguinte. O pote com o suco, ainda contendo os cacos de vidro, foi entregue às autoridades para ser periciado pela Polícia Científica.
O delegado titular da 1ª Delegacia de Polícia de Araranguá confirmou a instauração do inquérito. “Ao recebermos o boletim de ocorrência, foi determinado o envio do recipiente à perícia para análise. Já colhemos os primeiros depoimentos e solicitamos o prontuário médico da criança para entender o grau de lesão. Agora aguardamos o laudo pericial para complementar o inquérito”, explicou.
O delegado investiga possíveis crimes contra as relações de consumo. Dependendo do resultado da perícia e das oitivas, os responsáveis pela pizzaria podem ser responsabilizados criminalmente.
O pai da criança, que preferiu não se manifestar neste momento. Ele aguarda o término das investigações antes de comentar publicamente o caso.
Jornal Razão