Empresário morto em Autódromo: segurança suspeito é lutador de jiu-jitsu

Além de experiência com a arte marcial, o homem tem passagem por furto, associação criminosa, ameaça e lesão corporal

Empresário morto em Autódromo: segurança suspeito é lutador de jiu-jitsu
Empresário morto em Autódromo: segurança suspeito é lutador de jiu-jitsu (Foto: Reprodução)

Um dos seguranças suspeitos de participação na morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Júnior, de 36 anos, encontrado morto no Autódromo de Interlagos, é lutador jiu-jitsu.

Segundo um laudo emitido pelo Instituto Médico Legal (IML), Adalberto foi vítima de asfixia, fato que, inclusive, fez com que a corporação mudasse o rumo das investigações.

Além de experiência com a arte marcial, o homem identificado como Leandro de Tallis Pinheiro tem passagem por furto, associação criminosa, ameaça e lesão corporal.

Estranhamente, o segurança lutador de artes marciais, não voltou para trabalhar no dia seguinte

Delegado Osvaldo Nico

Leandro de Tallis Pinheiro, suspeito pela morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior • Rreprodução

A CNN tenta contato com a defesa de Leandro Pinheiro.

Empresário não chegou até o carro

A diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Ivalda Aleixo, afirmou que o empresário não chegou até o veículo em que estava no estacionamento.

Quando os agentes encontraram o carro do empresário, a perícia detectou a presença de manchas de sangue humano em partes do automóvel. Também na coletiva, a polícia informou que o sangue é anterior aos fatos.

Nomes apagados de lista

Segundo informações reveladas na tarde desta sexta-feira (18), dois nomes de seguranças foram ocultados na lista entregue pela empresa responsável por atuar no local.

Na ação policial, foram apreendidos computadores e celulares com o cumprimento de cinco mandados nesta sexta-feira (18). A Polícia tenta entender o motivo dos nomes terem sido ocultados na lista inicial, e se esses seguranças (que eram chefes dos demais) foram os responsáveis pela morte.


Gabriela Milanezi e Thomaz Coelho, da CNN, em São Paulo

18/07/25 às 17:32 | Atualizado 18/07/25 às 17:32